terça-feira, 3 de setembro de 2013

sem título

A noite estava acordada e disse-me
Tu que estás de visita... há quanto tempo!
Sem saber muito bem o que lhe devolver, suspirei.
Mais que vê-la, queria mesmo era ouvi-la.
Apercebi-me que, de silêncio, tinha ela pouco.
Um ar condicionado aqui perto funcionava a meio gás, os grilos grilavam e o vento caia suavemente na folhagem.
Tu terás sempre alguém, disse-lhe em tom manipulador. Já eu...Tu vens sozinha mas cheia de ti.

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