sábado, 2 de março de 2013
esqueci-me do que é ter pressa
Hoje, não com mais certezas, esqueci-me do que é ter pressa.
Bem...talvez em modo pequeno almoço de A. Caeiro.
Preocupam-me coisas. E preocupa-me preocupar-me.
Afinal que fase é esta que não mais do que um (ainda) regozijo?
Num sublinhado inicial escrevia agora que isso não interessava para nada, porque não era disso que queria realmente falar.
Preocupação. (se o suspiro pudesse ser descrito com tal exactidão que lhe fizesse verdadeiramente jus) Certamente das palavras mais usadas, (a seguir a 'cansaço') na plenitude de um adulto.
Também reservo algumas certezas em relação a isso...
Em conversa curta, alguém disse-me que pensava cada vez mais em como a vida lhe fora bonita.
Pobre velho! pensei eu, na forma mais cliché de todos os tempos.
Carecem-me as palavras pirosas e superficialmente bonitas que embelezavam tão bem os meus pensamentos em texto.
Olha...abandonei-as. (acompanhado de um riso ligeiramente pertubador)
E era neste momento, tão primitivamente, devo admitir, que concluiria com um final digno de pouca retórica, para provar a mim própria e a vocês de que sabia do que estava a falar e que sim as minhas ideias valiam a vossa breve atenção.
Que baste o pensamento vago e vazio que nos ocupa grande parte do dia.
Mas também isso fica para o passado.
Afinal, tenho mais com que me preocupar...
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